12090 - Avaliação em Contextos de E-learning
Atividade 0 - Individual seguida de discussão no fórum.
1º ) Na wiki criada nesta atividade cada um dos estudantes deve indicar 2 palavras (expressões, verbos, adjetivos ou objetos) que associe à palavra "Avaliação".
2º ) Debate no Forum Atividade Zero, sobre o conjunto de associações expressas na wiki.
As minhas palavras foram: "metodologia e compreensão".
Atividade 1
Apresento as duas ideias fortes que selecionei em relação ao texto “Avaliação em Educação - da linearidade dos usos à complexidade das práticas”:
Ideia 1 – Situações pedagógicas e avaliação
Segundo Jorge Pinto (n.d.), a avaliação sempre esteve ligada à escola, no entanto, o conceito de avaliação está relacionado com os modelos pedagógicos. Na visão do autor, estes “assentam sobre as concepções entre ensinar e aprender e nas relações que estas concepções determinam” (Jorge Pinto, n.d.,p.17). Acrescenta a ideia da “razão de ser da avaliação define-se pelo seu posicionamento e pelas relações que estabelece com os elementos que definem a situação pedagógica” (Jorge Pinto, n.d.,p.17).
Segundo Jorge Pinto (n.d.), a avaliação sempre esteve ligada à escola, no entanto, o conceito de avaliação está relacionado com os modelos pedagógicos. Na visão do autor, estes “assentam sobre as concepções entre ensinar e aprender e nas relações que estas concepções determinam” (Jorge Pinto, n.d.,p.17). Acrescenta a ideia da “razão de ser da avaliação define-se pelo seu posicionamento e pelas relações que estabelece com os elementos que definem a situação pedagógica” (Jorge Pinto, n.d.,p.17).
Considerado por Pinto (n.d.), Houssaye (1993) esta situação pedagógica é constituída por três aspetos fundamentais: o saber, o professor e o aluno. O modelo pedagógico deverá considerar uma articulação entre dois dos três aspetos apresentados. Do ponto de vista de Pinto (n.d.) ao fazer-se uma pedagogia é necessário escolher quem desempenha o papel de passivo e quais são os aspetos ativos deste processo.
Desta feita, “o processo estruturante dos diversos funcionamentos pedagógicos (…) podem ser três: (i) ensinar - que privilegia o eixo professor/saber e que dá ao aluno o lugar passivo; (ii) formar - que privilegia o eixo professor/aluno e torna o saber passivo; (iii) aprender - que privilegia o eixo aluno/saber e toma o professor como passivo” (Pinto, n.d., p.18). O primeiro item compreende a avaliação sumativa, o segundo incide na avaliação formativa e o último consiste na avaliação formadora.
Poder-se-á enunciar que cada um destes processos pode inverter os seus papéis. O autor apresenta a seguinte situação: “se os alunos não se interessam pela matéria, ou pelas actividades propostas pelo professor, se faltam, se resistem a certo tipo de trabalho ou estão desinteressados e distraídos o professor – entendido como a pessoa tem a responsabilidade institucional da gestão do processo ensino/aprendizagem - não pode ensinar e o processo tem de mudar” (Pinto,n.d.,p.18). Nesta linha de pensamento é verificada uma mudança natural e lógica das relações.
Fundamentação para a escolha desta ideia:
A justificação recai na importância e clarificação dos papéis, aquando são estabelecidos e proporcionados na relação pedagógica e na própria avaliação. Considero extremamente importante o professor identificar quando um dos seus alunos não está a entender bem as matérias, sendo necessário alterar o modelo pedagógico e, por conseguinte, a avaliação.
Destaca-se um modelo pedagógico que privilegie o “aprender, em que se atribui importância à relação estabelecida entre o aluno/saber e, tal como refere o autor, “toma o professor como passivo” (Pinto,n.d.,p.18) nesta relação.
A avaliação é extremamente importante para todo o professor, seja no contexto presencial ou à distância, pelo que existe a necessidade de se conhecer os alunos, para que a avaliação seja mais eficaz e, deste modo, adaptada a todas as realidades. Para um professor a avaliação poderá ser uma das suas tarefas mais difíceis de realizar. Neste sentido, este deverá combater eventuais situações de injustiça que possam vir a existir.
Ideia 2 – O contexto institucional
“O contexto faz parte integrante do próprio acto de avaliação” (Jorge Pinto,n.d.,p22). Para o autor, a educação é uma realidade social. As instituições educativas têm missões sociais. São formadas por profissionais que sabem o que é “ensinar/aprender”, tal como menciona o autor, considerando o ponto de vista de De Ketele (1990,p.183), “a historicidade e o meio envolvente interagem para influenciar a avaliação praticada pelo professor”.
“A situação social onde a avaliação decorre de uma forma mais ou menos explícita, condiciona a prática pedagógica do professor onde se integram também os procedimentos de avaliação” (Jorge Pinto,n.d.,p.22).
Na escola formal ainda parece existir uma determinada hegemonia do processo ensinar, no que concerne à existência de uma avaliação sumativa, baseando-se na realização de testes. Como refere Pinto (n.d.), “os seus resultados servem mais para dizer do valor do aluno num dado momento relativamente às suas aprendizagens”(p.23).
O autor sublinha o processo formar, em que o professor pode analisar a evolução dos alunos em termos individuais. É “nos momentos formais de avaliação, em que a avaliação se transforma num sistema dual de tudo ou nada (…), o indivíduo é sempre confrontado não com o seu progresso individual, mas com o nível atingido” (Pinto, n.d., p.23).
Do ponto de vista prático, a escola de hoje deve, mais do que ensinar, “possibilitar que os alunos aprendam a aprender” (Pinto, n.d., p.23). Surgem novos recursos que podem ser utilizados nas práticas de avaliação, tais como meios audiovisuais, informáticos e documentais, como o autor clarifica. Muitas são as reformas que têm vindo a ser realizadas na escola tradicional, como “a reorganização curricular do ensino básico a preocupação em reforçar a ideia do aprender não só ao nível das diversas disciplinas” (Pinto, n.d., p.24). Pinto (n.d.) considera que “a escola actual vive numa tensão entre a sua historicidade ligada ao processo de ensinar (Barroso, 1995) e as novas ideias pedagógicas que através das reformas e da formação contínua puxam a escola para o processo aprender” (p.24).
De facto, na opinião do autor supracitado, “parece haver uma influência entre o funcionamento, a cultura institucional e o desenvolvimento de contextos mais favoráveis à emergência de certas práticas avaliativas” (Pinto, n.d., p.24). O ato pedagógico deverá ser ajustado às necessidades dos alunos, daí as escolhas efetuadas pelas instituições serem fundamentais.
Fundamentação para a escolha desta ideia:
Trata-se de um assunto sempre atual. Os professores devem ter em atenção onde ocorre a avaliação. A instituição é fundamental, por uma questão cultural e até tradicional. Muitas escolas ainda não consideram totalmente uma avaliação formativa, como a avaliação preferida no seu sistema de avaliação. Contudo, sabe-se que este tipo de avaliação assume-se como um dos pilares chave na avaliação contemporânea, por proporcionar que o aluno seja responsabilizado pelo seu processo de aprendizagem. Daí que as escolas, diversas instituições, devam considerar e ajustar o seu método de avaliação aos próprios alunos e às próprias escolas. Deverá ser ponderado introduzir mais nas avaliações, a avaliação formativa. Todos devem se responsabilizar neste processo, para que os resultados sejam positivos.
Referência bibliográfica:
Pinto, Jorge (n.d.). Avaliação em Educação - da linearidade dos usos à complexidade das práticas. Disponibilizado na plataforma Moodle da Universidade Aberta, Lisboa, Portugal.
Atividade 1 - 2ª parte - Fórum de discussão sobre as ideias
Tema 2: Avaliação Pedagógica Digital em Contextos de Elearning
- Elaboração do documento (3/4 pág.) sintetizando as especificidades da avaliação em contextos de Elearning e as grandes linhas de força que emergem dos 3 textos estudados.
Grupo 2 - Ana Freire, Carlos Santos, Diana Morais e Nelson Soares.
Tema 3: Instrumentos de Avaliação Pedagógica em Contextos de Elearning: E-porteolios, Foruns, Wikis e Mapas Conceptuais.
Atividade 3
(Atividade em pequeno grupo, seguida de discussão no grande grupo)
De um conjunto de instrumentos de avaliação disponibilizados, o grupo de trabalho escolheu os mapas conceptuais, eis a apresentação realizada em prezi e o documento que a fundamenta.
Grupo 4 - Mapas Conceptuais (Ana Freire, Diana Morais, Nelson Soares e Rossana Marinho)
Apresentação em Prezi:
Grupo 4 - Mapas Conceptuais (Ana Freire, Diana Morais, Nelson Soares e Rossana Marinho)
Apresentação em Prezi:
Mapas Conceptuais - Fundamentação:
Atividade 4 - Delinear a Avaliação Pedagógica num Contexto Online.
Grupo 2 - Ana Freire, Ana Vasconcelos, Diana Morais, Nelson Soares e Rossana Marinho.
O trabalho poderá ser visualizado aqui.
(Se preferir copie este link e cole no seu browser, obrigado - http://www.slideshare.net/rosnikk/delinear-a-avaliao-pedaggica-num-contexto-online)
Ou então verifique o respetivo trabalho em seguida:
Ou então verifique o respetivo trabalho em seguida:
A apresentação em prezi está disponível aqui.
Disponível desde 07 de julho de 2014.
Este trabalho está apresentado em Slideshare em seguida:
- Relatório Individual/ Reflexão pessoal
Muito obrigado por acompanharem os meus trabalhos.
Boas leituras!
Nelson Soares
20 de julho de 2014
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